segunda-feira, 8 de março de 2010

Persona: BelaBun

(BelaBun - obra em verso, Gerônimo Sérgio. OFICINA Editores, Rio de Janeiro/RJ. Ed. 2006)


BelaBun já existe na pele e está no imaginário popular. Consagrada nacional e internacionalmente. Bun, mas muito bela. Irreverente e dona de si. Ora recatada, ora extravagante. Recata? Uma BelaBun não pode ser recatada.
Trata-se de uma narrativa poética ou mesmo uma saga errante que floresce na pena de um escritor sensível e ao mesmo tempo ousado. Artesã do desejo BelaBun é, antes de mais nada, o próprio sentido, a forma do bel-prazer. Por que não a força?
A construção poética dessa metáfora sugere a lógica do desejo, do arrepio, do contraponto da leveza. Justificado pelo propósito de reforçar a imagem coerente da vontade e a prática hilária da personagem narradora em contar as suas aventuras, suas alegrias e decepções.
BelaBun é. É o que desejamos ser. Ter olhos que mesmo cegos enxerguem a entrega, e tudo que esteja afinado ao tempo.

Mozart Carvalho

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