nem a mulher ou homem
qualquer pessoa poderá rezar essa liturgiatão certa é a oração
como o poeta com a pena na mão
a interpretar e anunciar
a peripécia do desfecho da vida
a mulher anda com terço nas mãos
o homem faz novena
noventa por cento dessa população
ora pelas dores que não são suas
o pano cai
o rosário desfiado calao cortejo segue em frente
para as luzes acalorarem
no caminho
os tropeços acompanham
em silêncio
calando soluços
do dia a dia
MOZART
Lindo demais! Realmente somos calados pelo dia a dia, mas que bom que existem poetas como você que nos fazem lembrar quem somos nós e do que somos feitos...
ResponderExcluirE quando nos calar que não permitamos isso, mas do nosso grito façamos a ação. Adorei a poesia!
ResponderExcluirAbraços.
Uma beleza, Mozart!
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