existe uma trave
nos olhos suaves das manhãs
há uma estrela brilhante
no fundo da parede
fez-se luz o sangue
a penumbra despede-se
radiante na grade
o negrume se estende
em paredes lambuzadas
e viscosas de vícios
sombrio o mundo desfaz-se
nos olhos assassinos
dos sem-culpas
a força imponente
de membros desejosos
calam em espasmos jocosos
a cela fria preenche
saliva, língua, suor
- sexo solitário
prisioneiro gozo matinal
o vazio persegue
o cassetete desliza
no torpor da carne espalmada
de um caminho sem fim
Mozart
nos olhos suaves das manhãs
há uma estrela brilhante
no fundo da parede
fez-se luz o sangue
a penumbra despede-se
radiante na grade
o negrume se estende
em paredes lambuzadas
e viscosas de vícios
sombrio o mundo desfaz-se
nos olhos assassinos
dos sem-culpas
a força imponente
de membros desejosos
calam em espasmos jocosos
a cela fria preenche
saliva, língua, suor
- sexo solitário
prisioneiro gozo matinal
o vazio persegue
o cassetete desliza
no torpor da carne espalmada
de um caminho sem fim
Mozart
Incrível que,às vezes, estejamos em celas...sem que outros percebam... E, claro, nós sempre temos as chaves na mão!
ResponderExcluirBjs!