sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ROSAS

Pulsos dilatados
o sangue
esvai...
compassos
afastam cadenciada(mente)
as lembranças
que divagam
na própria natureza
do que há para perceber?
nas retinas

a corte
passa fúnebre
diante das rosas
- passatempo
e digno, o choro
o couro
de suas palavras rasgadas
com o poder
(germinar)
em solo não cultivado...
mas continuo...
(...) alargo os braços
na busca
entender:
o que, na vida, existe?
sem submeter
os rastros extensos, ritmados
tentando me esquecer

(mozart)

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